20 março 2009

Sou a Miss Imperfeita, muito prazer!


Uma imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou à academia diariamente, telefono para vó toda semana, procuro sempre falar ou encontrar meus amigos ou pelo menos saber como estão, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e-mails, meus exames médicos estão em dia, assisto aos meus programas preferidos na tv, providencio os consertos domésticos, participo de eventos e reuniões ligados à minha profissão e ainda faço as unhas toda sexta-feira.

E, entre uma coisa e outra, leio livros.

Portanto, sou ocupada, mas não uma workaholic.

Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres:

*Primeiro a dizer NÃO.
*Segundo: a não sentir um pingo de culpa por fazer isso.

Culpa por nada, aliás.

Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros.

Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.

Você não é a Nossa Senhora.

Você é, humildemente, uma mulher.
E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante.

Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável.

Vida interessante é ter tempo.

Tempo para fazer nada.

Tempo para fazer tudo.

Tempo para dançar sozinha na sala.
Tempo para sumir dois dias com seu amor.

Três dias.
Cinco dias!

Tempo para uma massagem.

Tempo para ver a novela.

Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.

Tempo para fazer um trabalho voluntário.

Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.

Tempo para conhecer outras pessoas.

Voltar a estudar.

Para engravidar.

Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.

Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

Existir, a que será que se destina?

Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada.

Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.

Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!

Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.

Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir.

Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo.

Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.

Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.

E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante'.

Martha Medeiros - Jornalista e escritora

26 dezembro 2007

ANO NOVO VEM AÍ!!!!!

Se tem alguma coisa que gosto mesmo nessa vida, é essa sensação de ano acabando e um outro começando! Gosto mesmo!!
Ainda mais pq olho pra trás, vejo tudo que passei em 2007 e sinto que nunca o tempo demorou tanto pra passar como nesses últimos meses.
Normal fazer retrospectivas, balanços e análises do que foi bom e do que não foi, sempre faço isso! E foram muitos acontecimentos, tenho muito pra pensar, pra me orgulhar por ter passado QUASE intacta por tantos tropeços.
Este ano começou com uma sensação esquisita, uma mistura de medo, ansiedade e tensão por não saber como encarar o que viria pela frente! Medo do desconhecido, sabe? Ele estava indo embora e até o último minuto eu ainda não acreditava ... Mas ele foi! "Com o tempo vc acostuma", essa frase foi a mais coerente entre meus dias, não gostei mas foi verdade, a gente se acostuma com tudo na vida, inclusive com a SAUDADE! Dói ficar longe, é horrível passar noites pensando em "como seria se ele estivesse aqui". Não desejo pra ninguém a insegurança de não saber o que está acontecendo, qual é a verdade, o que se pode esperar! O meu conselho é aquela "balela" de sempre: CONFIE NO SEU CORAÇÃO - ok, ok, tb acho brega coisas desse tipo, mas vivi isso, então posso falar com toda propriedade que me cabe no momento. Apesar de todo medo de como seria, mesmo depois de tantas lágrimas achando que tudo tinha acabado, que eu havia perdido, que nunca mais seria igual antes, eu acreditei e hoje eu to feliz. É um recomeço, partimos do zero, combinamos que tudo seria feito com calma, sem cobranças, com respeito que sempre tivemos um pelo outro, nada de atropelar os dias. Tudo deveria fluir naturalmente pra vermos no que ia dar, onde finalmente acabaria esse período de saudade. Mas quem disse que o ser humano combina o pensamento com as atitudes? Eu não consegui deixar tudo pra trás e fazer valer o "bola pra frente que atrás vem gente". Crise. Em menos de duas semanas eu consegui ser o mais instável e confusa que pude, e não estava feliz. A vida dele tinha mudado e a minha também. Novos hábitos, novos amigos. Difícil dosar o ciúmes, a "pegação no pé" e engolir essa tal liberdade e espaço do outro! Desabafei. Ali encerrou-se uma fase, agora estamos mais maduros, mais ambiciosos, mais próximos. Crise desfeita. Estou feliz e segura novamente, orgulho-me de sermos o que somos um para o outro. Acredito nele, nas palavras que chegam aos meus ouvidos nos momentos mais inesperados.
Mudei de emprego depois de um ano recém completado em uma empresa. Essa foi outra mudança que me pegou de surpresa, que não foi planejada. Mais uma vez o "medo do desconhecido" se fez presente e abalou toda a minha estrutura. Nova rotina, novos colegas, novas experiências, novos planos. Até então eu estava certa do que eu queria fazer da vida, qual caminho trilhar, como ocupar meus dias. Mudou tudo. Novos caminhos esboçados e começando a serem percorridos. O que era certo já não é mais. Estou gostando muito do que faço agora, da minha correria diária, dos meus resultados, do convívio com as pessoas que trabalho. Novas perspectivas, novas conquistas.
E tomei uma decisão: NÃO QUERO MAIS VIVER EM SÃO PAULO. Pronto! Não quero e não vou. Não quero ter medo de andar na rua, não quero desconfiar de todo mundo que passa ao meu lado, não quero pessoas mal educadas, não quero ser empurrada, não quero ter crises de bronquite, não quero estresse, não quero me sentir sufocada e oprimida em diversas situações. Depois do que aconteceu comigo (e não vou entrar em detalhes = VIOLÊNCIA URBANA), não quero mais viver nessa loucura diária e incessante.
2008? Estou aqui, de braços abertos pra recebê-lo e que venha com o melhor que eu puder receber.

25 novembro 2007

Só por hoje ...

Tanta coisa aconteceu nesse tempo todo em que estive ausente, mas não vou tentar recuperar o tempo perdido e despejar aqui tudo de uma vez. Vocês me conhecem, gosto de tudo no tempo certo e se passou ... PASSOU!

Estou feliz, viu? De uma maneira que eu nunca imaginei estar, nem nos meus sonhos mais lindos! Motivos pra isso? Não sei se tem alguma coisa em especial, acredito no bem do espírito, sabe? To bem e pronto! Existe felicidade mais completa do que aquela que existe sem depender de nada, sem motivo algum?

E pra reforçar isso, eu já vou logo esclarecendo que minha vida não é perfeita não. Tem muita coisa que não está do jeitinho que quero, ainda choro de dor por certos assuntos, conversas e lembraças. Reclamo. Protesto. Xingo. Brigo. Fico emburrada e de mau humor (que tb aparece sem explicação). Mas to feliz pq to relevando tudo isso e seguindo em frente, aquela coisa de "um dia após o outro".

Passam-se os anos, dias e vou me conhecendo cada vez mais. Sou inconstante! Claro que existe aquela essência que não muda, mas também as "variáveis". Um dia eu quero, no outro já dispenso. Deixo de gostar de uma roupa, uma cor, uma música, de um dia pro outro e (de novo!) sem motivos aparentes.

Estou feliz, mas também em uma fase de reclusão. Só permito a presença de poucos e queridos, não estou disposta de encontros sociais, convenientes e to fora da política da boa vizinhança. Estou querendo mais aconchego, me sentir em casa seja lá onde estiver. Pessoas que me deixem a vontade. Por isso mesmo que tenho ficado bastante tempo em casa, quietinha no meu quarto, dormindo muito, curtindo minha mãe, meu irmão, minha casa.

Descobrindo novas vocações, aptidões, novos desejos. Traçando novos caminhos pra minha vida. Estou falando do meu emprego, que FINALMENTE me completa em tudo que eu quero, por enquanto. Não acordo mais com preguiça, faço o que gosto, dedico-me com todo esforço que posso. Tenho prazer em estar lá e ás vezes até esqueço de almoçar de tanto que me fecho no meu mundinho da concentração. Satisfeita, é isso que posso dizer no momento.

Ele está voltando e isso merece um texto exclusivo! Sem dúvida é o que tem impulsionado a minha alegria de todos os dias, é o carro chefe dos meus sorrisos.

Estou me sentindo mais bonita, mais segura (mais ainda!!). Corpo e mente sãos!

Isso tudo é pra poder mostrar que estou feliz HOJE, não quero saber do amanhã.
Um dia, Renato Russo já pensou como eu:

"Hoje já sei que sou tudo que preciso ser
Não preciso me desculpar e nem te convencer
Não sei onde estou indo
Só sei que não estou perdido
Aprendi a viver um dia de cada vez

Só por hoje eu não quero mais chorar
Só por hoje eu não vou me destruir
Posso até ficar triste se eu quiser
É só por hoje, ao menos isso eu aprendi ..."

30 agosto 2007

"Às vezes eu queria fugir.
Fugir para um lugar desconhecido.
Um lugar no qual ninguém pudesse me ver.
Um lugar no qual não me sentisse presa.
Por olhares, por curiosidades, por desejos, por obrigações.

Queria fugir para um lugar
Onde pudesse ver o mundo girar através do Sol, da Lua, das estrelas.
Um lugar onde pudesse ver o tempo passar através de nuvens, de pássaros, de folhas...

Iria fugir para um lugar onde eu pudesse sonhar.
De olhos abertos. De olhos fechados.
Um lugar onde a beleza não seria vulgar e a feiúra, peculiar.
Onde o físico não chamasse atenção.
Onde, na verdade, o coração fosse a grande atração.

Visitaria um lugar...
Onde não existissem surdos, mudos, cegos.
Onde um coração fosse a chave para abrir outro.
Onde desejos não saíssem através de palavras, mas por olhares.
Onde bocas agissem sem dizer.
Onde as mãos se juntassem sem jamais se separar.
E onde corpos pudessem se unir sem precisar se tocar..."

22 julho 2007

Quero ... AGORA!!

* Quero beijos sinceros e apaixonados!
* Quero viagens inesquecíveis!
* Quero banho de chuva!
* Quero dinheiro no bolso!
* Quero carinho, cafuné, colo!
* Quero amigos loucos e felizes!
* Quero pizza, chocolate e coca-cola!
* Quero trilha, cachoeira, pés descalços!
* Quero ouvir música alta e dançar até cansar!
* Quero dormir até acordar!
* Quero mar, quero vento, quero sol!
* Quero conhecer muita gente e me apaixonar por cada uma!
* Quero me jogar! Quero voar!
* Quero mais diversão!
* Quero abraços, muuuitos abraços!
* Quero quem tá longe de volta!
* Quero adrenalina, suspense, aventura!
* Quero chorar de rir!
* Quero toque, pele, química, desejo!
* Quero noites de lua cheia!
* Quero viver de amor!
* QUERO SER FELIZ e tem que ser AGORA!

20 julho 2007

DIA DO AMIGO!

Amizade - definição (lembrando que a ordem dos produtos não altera o resultado final rs):

Marinha - amiga mais antiga, desde que tínhamos 5 ou 6 anos ... É indescritível o tamanho da nossa cumplicidade. Nos consideramos irmãs, com a gente rola aquela coisa de família, sabe? Misturou tudo: irmãos, primos, vós, mãe, pai ... tudo! O que é meu é dela e vice-versa. Marisa - das antigas tb rs! Companheira, fiel e leal! "Complicada e perfeitinha" rs. Terê - amiga tipo mãezona. Ás vezes é teimosa, nossas idéias, "valores" e pensamentos não são nada comuns. Mas o amor é o que nos une! A franqueza e a vontade estar perto. Andréia - amiga recente, mas acho que só nessa vida, né? Pq sei que em outras estivemos sempre presentes na história uma da outra. Andrea - meiga, linda, divertida! Moça das palavras certas pra cada momento. Companheira de bebedeiras, de momentos de reflexão. Flávia - recente tb, começando aos poucos. Sincera e com um espírito alegre como nunca vi igual, talvez a mais parecida comigo. Essa sabe viver! loira - apareceu lá atrás, ainda na 5º série. Junto dela eu vivi as melhores férias na praia. Ás vezes some, mas qdo aparece é sempre com a mesma alegria, intimidade. Paulita - anjinho de luz! Dá bronca, reclama que eu esqueço dela, mas minha vida não seria a mesma se eu não tivesse recebi muitas cartas com seus conselhos. Michelly - mais que cunhada! Adoro qdo nos divertidmos, chegamos bêbadas em casa, adoro mais ainda a maneira como gosta e cuida do meu irmão. Fefa - A gente se vê praticamente duas vezes por ano, no meu aniversário e no dela, mas continua com seu espacinho garantido no coração. Gane - divertida, autêntica! Orgulho de vc, da sua competência, da sua alegria. Pablito - irmão. Nem preciso falar muita coisa - é irmão e pronto! E mesmo que não fosse de sangue, ainda sim seria irmão de alma e coração. Duduzinho - tá longe, mas tá perto! Tá no coração. Zito - especial demais. Por todas as palavras, por todos os gestos, carinhos. Pelo coração enorme, pela bondade. Por simplesmente ter aparecido na minha vida e dela não sair mais. Marília - amiga de filmes! Recém peituda rs que me acolheu no seu mundinho de amigos, como ela mesma diz: amo de graça! Cléber - Impossível não estar bem qdo se está perto dele. Sempre pronto pra ajudar. Tati e Lê - o casal de sempre rs. Amigos que me deram a alegria de ter dois "sobrinhos" lindos. Rafa - primo, estou com ele desde que estou viva. Confidências e conselhos. Jú morena - amiga linda, feliz e que corre atrás de tudo com a maior firmeza do mundo. Amiga das piadas mais sem graças rs. Júlio - amigo marrento rs. Hj um pouco distante fisicamente, mas quem disse que pra ser amado precisa estar perto? Só precisa estar no coração. Dani, Will, Diana, Fábio, Jana, Jorge, Valter, Camila, Ricardo, Elisa Limbeck, Elisa Viana, Karina, Rodrigo, Diego, Ana Paula, Ric - amigos queridões! De todas as noites (quase todas rs), que se preocupam comigo, que me fazem rir, que me dão conselhos. Bruno - AMIGO! No melhor sentido da palavra. Que me liga de manhã pra dar bom dia. Joana - irmã gêmea. Faz falta nos meus dias com sua alegria, sua risada mais escandalosa rs. Vini - cunhado rs, namorado da Jo. Amigo maluco que faz falta tb. Alline e Joyce - primas de amigas que amigas tb viraram. Risadas garantidas. Sabrina - amo muito e sinto saudades da nossa rotina, dos nossos desabafos e das nossas rebeldias. Carolzinha - o melhor da infância. - prima daqui ó (ela vai entender). Cacá - estava lá no dia que a minha vida mudou. Faz tempo que não nos vemos, mas é especial e sabe disso. Carlinhos e Chris - casal perfeito. Ele eu conheço faz tempo, ela nem tanto, mas o carinho e o amor não fazem diferença em questão de tempo. Amo igual! Amo sempre. Daniel - OBRIGADA rs, amigo que diverte, amigo que faz de tudo pra que eu esteja bem. Tiaguinho - especial demais, por infinitos motivos. Amo e não é de hoje ... Renato Forró - amigo sóbrio rs, sensato, divertido. Renato Alemão - amigo de tantos anos, e agora está mais perto (ainda bem). Jonnas - ás vezes fala besteira, mas passamos por muitas coisas desde a época de escola e por isso tá na lista da minha vida. Danilo Smug - Simples de coração. Não sei dele, nunca mais vi, mas é especial. Denis e Fernando - cunhados. Cada um do seu jeito, mas conquistaram o meu coração. Um é como se fosse meu irmão mais novo (dou bronca e td mais) e o outro é amigo que transmite a maior paz e bem estar do mundo. Necessários na minha vida. Eric, Leco, Livia, Larissa - saudades de vcs, mas somos primos, né? Familia a gente não esquece rs. Juliana - METADE, alma gêmea. Amizade que se completa com um olhar. Déco - gosto tanto! O amigo mais gentil rs. Gabis e Vitória - lindas!!!!! Mãe e filha. Gib e Rô - família tb. Ela pode ser definida como "complicada e perfeitinha", já ele é tranquilo, na paz, adoro jogar conversa fora. Luke e Diogo - momentos de DESCONTROLE. Dodi - único! Piadas e tiradas inteligentes, generoso, amigo. Thaís - companheira de jornada. Tabuca - amigo poeta, amigo de profissa! Camila França - ex cunhada sim, ex amigas jamais. Juju e Fábio - afilhadinhos do meu coração. Fabio Aguiar - sem noção rs, mas com um coração sem igual. Japa e Charlie - as mais novas "aquisições" do meu coração. Tati Pomba - ahhhh que saudade de rir horrooooores com vc rs. Rhay - um pouco distante, mas querida sempre. Serginho - mais um anjo, sempre com palavras doces e uma sabedoria infinita. Vina - in London! Divertido, amigo de muitas conversar, de muitos momentos que só a gente sabe o que significou. FEMININO - muitas amigas! Muitos momentos de alegria, espírito renovado sempre, risadas, apoio. Eternas. Ricardinho - sempre fala que vai e nunca aparece, mas mesmo assim eu não consigo deixar de querer a presença dele sempre. Anderson e Denis - amigos musicais, amigos que me proporcionaram instantes de alegrias. Gabriel, Victor, Gustavo, Bruno, Nene, Pri, Muca, Raquel, Felipe, João Paulo, Ligia, Liége, Seba, Cris - primos que são difíceis de encontrar, mas memoráveis todas as vezes que acontece. Léo e Linoca - estão na lista de pessoas agradáveis e que quero em todos os encontros. Di - melhor amigo. Mesmo de longe, me consola, ajuda, mima, dá bronca e me faz sentir bem.

Será que esqueci de alguém?
Claro que não são todas essas pessoas que estão presente atualmente na minha vida, mas quem disse que amigos precisam bater cartão de ponto todos os dias na nossa vida?

Amizade é relembrar momentos que fomos felizes com certas pessoas. É ter saudades de instantes bem vividos. É saber que há pessoas que vão e não voltam mais e nem por isso deixam de ter significados importantes em nossas vidas. Há amizades eternas, mesmo que a distância insista em permanecer. Amigos de alma.

Tenho os meus preferidos para cada situação. Tenho os preferidos para todas as ocasiões!

19 julho 2007

Bailarina e o Soldado de Chumbo

"Numa loja de brinquedos havia uma caixa de papelão com vinte e cinco soldadinhos de chumbo, todos iguaizinhos, pois haviam sido feitos com o mesmo molde. Apenas um deles era perneta: como fora o último a ser fundido, faltou chumbo para completar a outra perna. Mas o soldadinho perneta logo aprendeu a ficar em pé sobre a única perna e não fazia feio ao lado dos irmãos.

Os valorosos soldadinhos de chumbo aguardavam o momento em que passariam a pertencer a algum menino. Chegou o dia em que a caixa foi dada de presente de aniversário a um garoto. Foi o presente de que ele mais gostou: — Que lindos soldadinhos! — exclamou maravilhado. E os colocou enfileirados sobre a mesa, ao lado dos outros brinquedos. O soldadinho de uma perna só era o último da fileira.

Ao lado do pelotão de chumbo se erguia um lindo castelo de papelão, um bosque de árvores verdinhas e, em frente, havia um pequeno lago feito de um pedaço de espelho. A maior beleza, porém, era uma jovem que estava em pé na porta do castelo. Ela também era de papel, mas vestia uma saia de tule bem franzida e uma blusa bem justa. Seu lindo rostinho era emoldurado por longos cabelos negros, presos por uma tiara enfeitada com uma pequenina pedra azul. A atraente jovem era uma bailarina, por isso mantinha os braços erguidos em arco sobre a cabeça. Com uma das pernas dobrada para trás, tão dobrada, mas tão dobrada, que acabava escondida pela saia de tule.

O soldadinho a olhou longamente e logo se apaixonou, e pensando que, tal como ele, aquela jovem tão linda tivesse uma perna só. “Mas é claro que ela não vai me querer para marido”, pensou entristecido o soldadinho, suspirando. “Tão elegante, tão bonita… Deve ser uma princesa. E eu? Nem cabo sou, vivo numa caixa de papelão, junto com meus vinte e quatro irmãos”.

Ele não conseguia parar de olhar aquela maravilhosa criatura. Queria ao menos tentar conhecê-la, para ficarem amigos. De repente, se ergueu da cigarreira um homenzinho muito mal-encarado. Era um gênio ruim, que só vivia pensando em maldades. O geniozinho olhou a sua volta e viu o soldadinho, deitado atrás da cigarreira. — Ei, você aí, por que não está na caixa, com seus irmãos? — gritou o monstrinho. Fingindo não escutar, o soldadinho continuou imóvel, sem desviar os olhos da bailarina. — Amanhã vou dar um jeito em você, você vai ver! - gritou o geniozinho enfezado.


Na manhã seguinte, o menino tirou os soldadinhos de chumbo da caixa, recolheu aquele de uma perna só, que estava caído atrás da cigarreira, e os arrumou perto da janela. De repente, a janela se abriu, batendo fortemente as venezianas. Teria sido o vento, ou o geniozinho maldoso? E o pobre soldadinho caiu de cabeça na rua. O menino viu quando o brinquedo caiu pela janela e foi correndo procurá-lo na rua. Mas não o encontrou. Logo se consolou: afinal, tinha ainda os outros soldadinhos, e todos com duas pernas. Para piorar a situação, caiu um verdadeiro temporal.

Quando a tempestade foi cessando, e o céu limpou um pouco, chegaram dois moleques. Eles se divertiam, pisando com os pés descalços nas poças de água. Um deles viu o soldadinho de chumbo e exclamou: — Olhe! Um soldadinho! O que nós vamos fazer com um soldadinho só? Precisaríamos pelo menos meia dúzia, para organizar uma batalha. — Sabe de uma coisa? — Disse o primeiro garoto. —Vamos colocá-lo num barco e mandá-lo dar a volta ao mundo.

E assim foi. Construíram um barquinho com uma folha de jornal, colocaram o soldadinho dentro dele e soltaram o barco para navegar na água que corria pela sarjeta. Apoiado em sua única perna, com o fuzil ao ombro, o soldadinho de chumbo procurava manter o equilíbrio. Lá pelas tantas, o barquinho foi jogado para dentro de um bueiro e continuou seu caminho, agora subterrâneo, em uma imensa escuridão. Com o coração batendo fortemente, o soldadinho voltava todos seus pensamentos para a bailarina, que talvez nunca mais pudesse ver.

Enfim, o soldadinho viu ao longe uma luz, e respirou aliviado; aquela viagem no escuro não o agradava nem um pouco. Mal sabia ele que, infelizmente, seus problemas não haviam acabado. A água do esgoto chegara a um rio, com um grande salto; rapidamente, as águas agitadas viraram o frágil barquinho de papel. O barquinho virou, e o soldadinho de chumbo afundou. Mal tinha chegado ao fundo, apareceu um enorme peixe que, abrindo a boca, engoliu-o. O soldadinho se viu novamente numa imensa escuridão, espremido no estômago do peixe.

E não deixava de pensar em sua amada: “O que estará fazendo agora sua linda bailarina? Será que ainda se lembra de mim?”. E, se não fosse tão destemido, teria chorado lágrimas de chumbo, pois seu coração sofria de paixão. Passou-se muito tempo — quem poderia dizer quanto? E, de repente, a escuridão desapareceu e ele ouviu quando falavam: — Olhe! O soldadinho de chumbo que caiu da janela! Sabem o que aconteceu? O peixe havia sido fisgado por um pescador, levado ao mercado e vendido a uma cozinheira. E, por cúmulo da coincidência, não era qualquer cozinheira, mas sim a que trabalhava na casa do menino que ganhara o soldadinho no aniversário. Ao limpar o peixe, a cozinheira encontrara dentro dele o soldadinho, do qual se lembrava muito bem, por causa daquela única perna.

Levou-o para o garotinho, que fez a maior festa ao revê-lo. Lavou-o com água e sabão, para tirar o fedor de peixe, e endireitou a ponta do fuzil, que amassara um pouco durante aquela aventura. Limpinho e lustroso, o soldadinho foi colocado sobre a mesma mesa em que estava antes de voar pela janela. Nada estava mudado. O castelo de papel, o pequeno bosque de árvores muito verdes, o lago reluzente feito de espelho. E, na porta do castelo, lá estava ela, a bailarina: sobre uma perna só, com os braços erguidos acima da cabeça, mais bela do que nunca.

O soldadinho olhou para a bailarina, ainda mais apaixonado, ela olhou para ele, mas não trocaram palavra alguma. Ele desejava conversar, mas não ousava. Sentia-se feliz apenas por estar novamente perto dela e poder amá-la. Se pudesse, ele contaria toda sua aventura; com certeza a linda bailarina iria apreciar sua coragem. Quem sabe, até se casaria com ele…Enquanto o soldadinho pensava em tudo isso, o garotinho brincava tranqüilo com o pião. De repente como foi, como não foi — é caso de se pensar se o geniozinho ruim da cigarreira não metera seu nariz —, o garotinho agarrou o soldadinho de chumbo e atirou-o na lareira, onde o fogo ardia intensamente.

O pobre soldadinho viu a luz intensa e sentiu um forte calor. A única perna estava amolecendo e a ponta do fuzil envergava para o lado. As belas cores do uniforme, o vermelho escarlate da túnica e o azul da calça perdiam suas tonalidades. O soldadinho lançou um último olhar para a bailarina, que retribuiu com silêncio e tristeza. Ele sentiu então que seu coração de chumbo começava a derreter — não só pelo calor, mas principalmente pelo amor que ardia nele.

Naquele momento, a porta escancarou-se com violência, e uma rajada de vento fez voar a bailarina de papel diretamente para a lareira, bem junto ao soldadinho. Bastou uma labareda e ela desapareceu. O soldadinho também se dissolveu completamente.

No dia seguinte. a arrumadeira, ao limpar a lareira, encontrou no meio das cinzas um pequenino coração de chumbo: era tudo que restara do soldadinho, fiel até o último instante ao seu grande amor. Da pequena bailarina de papel só restou a minúscula pedra azul da tiara, que antes brilhava em seus longos cabelos negros."

É isso!! Bailarina e o Soldado de Chumbo!
É assim que está a minha vida ... não que eu e ele vamos acabar numa fogueira rsrs, mas vamos acabar juntos, se isso realmente tiver que acontecer.
Depois de ontem, eu quase deixei de acreditar, pensei que tudo estivesse perdido! Eu chorei! Eu sofri por alguns instantes. Mas depois eu escutei a voz dele novamente, e a conversa foi mais calma, mais serena. Percebi que aquele momento só aconteceu pq existe o sentimento, pq ainda nos importamos um com o outro.
Como disse a quem realmente interessa: EU TENHO CERTEZA! E essa certeza absoluta não pode ser em vã ...
A Bailarina está no quarto onde sempre viveu, onde conheceu o Soldadinho, junto com os mesmos brinquedos de sempre, sem nenhuma novidade, sem que nada a faça mudar de idéia sobre quem ela realmente ama . A Bailarina está esperando o Soldado de Chumbo viver suas aventuras e voltar pra contar tudo com a coragem que lhe é de direito.
A Bailarina acredita que verá o Soldado de Chumbo novamente, por mais que ele duvide disso por alguns instantes.